quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Brasil não é homofóbico, diz Silas Malafaia em entrevista à revista Veja

Em sua coluna, o jornalista Reinado Azevedo transcreve parte da entrevista concedida pelo pastor assembleiano


O Brasil não é homofóbico, diz Silas Malafaia em entrevista à revista Veja
O pastor Silas Malafaia foi entrevistado pelo jornalista Pedro Dias Leite da revista Veja e falou sobre seus 30 anos de ministério, sobre o crescimento do público evangélico e sobre sua opinião sobre temas como a descriminalização do uso de drogas e a criminalização da homofobia.
Mas uma vez o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo se mostrou contrário a projetos como o PLC 122/2006, pois em sua opinião tal proposta gera privilégios para os homossexuais.
“O Brasil não é homofóbico. Eu separo muito bem os homossexuais dos ativistas gays. Esses últimos querem que o Brasil seja homofóbico para mamar verba de governo, de estatais, é o joguinho deles. Homofobia é uma doença. Ódio aos homossexuais, querer matá-los ou agredi-los é uma doença. Agora, opinião não é homofobia”, disse ele.
Malafaia teve sua entrevista publicada nas “Páginas Amarelas” da revista Veja, um espaço bastante importante nesse veículo. Questionado sobre sua atuação contra projetos como o já citado, o pastor volta a afirmar que o objetivo dessas propostas é tirar a liberdade de expressão garantida pela constituição federal.
Outro ponto que lhe foi questionado foi a respeito da descriminalização do uso de drogas, o novo projeto do Código Penal deve liberar o uso e apenas condenar o tráfico, mas aplicando penas menores. Malafaia chama tal proposta de “hipócrita”.
“Não existe lógica em liberar o consumo de drogas e penalizar o traficante. Então eu estou desconfiado de que vai vir um marciano vender drogas aqui, um intergaláctico. Olhe a hipocrisia!”.
A entrevista na íntegra pode ser lida na edição da revista dessa semana, mas na coluna de Reinaldo Azevedo é possível ler alguns trechos dessa conversa, como por exemplo, quando o pastor Silas Malafaia responde que entre ele e Edir Macedo há muita diferença quando o assunto é pedir dinheiro para os fiéis.
“Tem muito bandido por aí. Mas esses malandros não conseguem segurar o povo. A distância que me separa de um Edir Macedo, por exemplo, vai do Brasil à China, mas é um erro achar que todo mundo que dá dinheiro à igreja dele, a Universal, é imbecil ou idiota”, disse.